![]() Em meio a região emergente, a sub-prefeitura de Pinheiros desocupa a favela, na esquina da Rua Araçaiba com a Avenida Jornalista Roberto Marinho. O terreno ocupado pela favela Jardim Edite fazia parte da Operação Urbana Água Espraiada, e estva em área de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS 1), o que obriga a Prefeitura a criar projetos de habitação no local ou na região para acomodar os moradores. Ano de 2009. Clique aqui se quiser baixar o Plano Diretor da Cidade de São Paulo
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Complexo Viário Real Parque – Ponte sobre o Rio Pinheiros na valorizada região da zona sul : para onde foram as pessoas que moravam aqui? |

Título: Parceiros da exclusão |
Autor(a): Mariana Fix |
Prefácio: Ermínia Maricato |
Páginas: 256 |
Ano de publicação: 2001 |
Kassab promove política habitacional de exclusão em São Paulo, diz especialista
Publicado em 01/03/2012
São Paulo – A política de desenvolvimento urbano e habitacional em vigor na capital paulista tem ares de excelência, mas na prática prima pela "exceção", analisa Mariana Fix, pesquisadora do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). A avaliação foi feita durante lançamento do livro "O enigma do capital e as crises do capitalismo", do geógrafo britânico David Harvey, na noite da segunda-feira (28), em São Paulo.
Para a pesquisadora, a gestão de Gilberto Kassab (PSD) concebeu e colocou em prática projetos urbanísticos suntuosos, mas socialmente excludentes. Operações urbanas em andamento, que envolvem obras bilionárias, e a utilização do intrumento de concessão urbanística, que está levando à privatização de um bairro inteiro da cidade, revelam interesses do mercado imobiliário como pano de fundo de grandes obras que foram apresentadas como necessidades sociais, abordou Mariana.
"Na operação Água Espraiada foi lançado um mecanismo jurídico de parceria público-privada alegando-se não haver recursos para resolver carências urbanas. O que houve de fato foi uma injeção brutal de recursos públicos concentrados naquela região da cidade. O que o instrumento fez foi justificar intervenções que não eram prioritárias afirmando que teriam custo zero", apontou.
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